A humanidade sempre avançou apoiada numa convicção silenciosa: a de que o progresso vale o preço que cobra. Desde as primeiras ligas metálicas que moldaram armas e ferramentas até as máquinas fumegantes que reescreveram o mapa do trabalho, carregamos a crença de que os malefícios eram o custo natural de algo maior. Havia, no horizonte, a promessa de que o ganho líquido — mais longevidade, mais segurança, mais conhecimento — permanecia intocado. E, mesmo quando a ciência abriu as portas para forças capazes de destruir cidades inteiras, como a bomba atômica, mantivemos a fé de que o saldo final ainda era positivo, de que a marcha civilizacional continuava a apontar para cima. Mas talvez estejamos chegando ao primeiro desvio nessa trajetória confiável. Talvez, pela primeira vez, devamos perguntar se o progresso não apenas mudou de direção, mas se, de fato, começou a vacilar. Essa interrogação incômoda nos conduz diretamente à internet — não como invenção isolada, mas como força organiza...
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