Sempre me perguntei se sou uma pessoa moral ou apenas alguém condicionado a temer as consequências de seus atos. Quando me vejo diante de uma tentação, a voz que me impede de ceder fala com o tom da minha consciência, mas até que ponto essa voz é realmente minha? Será que é apenas um eco das normas que absorvi ao longo da vida, um reflexo dos olhares reais ou imaginários que me acompanham? Se a moralidade fosse um instinto puro, algo inato, talvez não houvesse dilema. Mas se fosse apenas medo disfarçado, então o que chamamos de virtude seria apenas a covardia vestida de honra. Tento observar minhas próprias decisões de fora, como se eu fosse um estranho a mim mesmo, mas a questão continua escorregadia. Quando escolho agir corretamente sem ninguém para testemunhar, isso prova que sou moral? Ou apenas demonstra que internalizei um observador invisível, um juiz que me acompanha mesmo quando estou só? O que me intriga é que nem sempre tememos as mesmas consequências. Alguns evitam um a...
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